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Lendo O Hobbit pela primeira vez

E enfim chegou esse momento fatídico na minha vida. O momento em que li, pela primeira vez, uma obra de J.R.R. Tolkien. Confesso que suas obras sempre me despertaram certa curiosidade, mas conforme os anos iam passando era como se a responsabilidade fosse grande demais para encará-la. Quando pequena, a febre de O Senhor dos Anéis não passou por mim, e toda vez que eu tinha um vislumbre desse universo, eram pessoas mais velhas que estavam lendo-o. A começar pelo meu vizinho, que tinha um sebo na garagem de sua casa (o qual devo muito da Pri rata de biblioteca que sou hoje) e que era aficionado em O Senhor dos Anéis; mas que também adorava Harry Potter, e foi para esse lado que eu me rendi na época. Um tempo depois, vi uma matéria sobre fã-clubes numa revista que eu colecionava, na qual mostrava um cara que mediava um fã-clube de O Senhor dos Anéis e que inclusive gostava de se caracterizar como os personagens. Ele tinha 28 anos, e eu, com apenas 12, achei aquilo incrível. Porém, a Pri criança acabou perpetuando essa imagem na sua cabeça de que tal saga e, consequentemente, as demais obras do autor,...

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Se achar que precisa voltar, volte

E cá estou, como quem não sumiu e deixou esse lugar em hiato por quase cinco anos. Pessoalmente, sinto como se tivesse sido no mínimo uns dez. Nesse meio tempo ocorreram mudanças consideráveis e necessárias na minha vida, e outras ainda estão no processo de acontecer. Mas, sem dúvida a principal mudança foi aqui dentro, internamente. Eu nunca descartei completamente a possibilidade de voltar, mas honestamente essa possibilidade parecia cada vez mais distante. Ler os meus antigos registros que escrevi com tanto carinho aqui é similar a fazer uma viagem no tempo, como se eu entrasse no quartinho nostálgico do meu inconsciente, onde ficam as memórias do que vivi na minha adolescência e início da vida adulta. Há partes que me fazem sorrir e suspirar, já outras me deixam um tanto apreensiva por hoje notar sinais que claramente eu ainda não enxergava na época. Porém tudo é uma soma da minha história, então acolho com gratidão cada fragmento compartilhado, cada palavra escrita. Eu não sou mais aquela pessoa, ao passo que ao mesmo tempo sou, pois ela faz parte de mim. E eu sempre me orgulhei da minha capacidade de soltar os meus pensamentos no papel, seja este real ou...

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