E enfim chegou esse momento fatídico na minha vida. O momento em que li, pela primeira vez, uma obra de J.R.R. Tolkien. Confesso que suas obras sempre me despertaram certa curiosidade, mas conforme os anos iam passando era como se a responsabilidade fosse grande demais para encará-la. Quando pequena, a febre de O Senhor dos Anéis não passou por mim, e toda vez que eu tinha um vislumbre desse universo, eram pessoas mais velhas que estavam lendo-o. A começar pelo meu vizinho, que tinha um sebo na garagem de sua casa (o qual devo muito da Pri rata de biblioteca que sou hoje) e que era aficionado em O Senhor dos Anéis; mas que também adorava Harry Potter, e foi para esse lado que eu me rendi na época. Um tempo depois, vi uma matéria sobre fã-clubes numa revista que eu colecionava, na qual mostrava um cara que mediava um fã-clube de O Senhor dos Anéis e que inclusive gostava de se caracterizar como os personagens. Ele tinha 28 anos, e eu, com apenas 12, achei aquilo incrível. Porém, a Pri criança acabou perpetuando essa imagem na sua cabeça de que tal saga e, consequentemente, as demais obras do autor,...
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